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Espargo Verde

Espargo Verde

 História

Hoje a sua riqueza em minerais e vitaminas, aliado a sua pobreza de calorias, tornam este “legume light” um apreciada adição a diversas criações à base das hastas já que com ele se pode fazer tudo: cozinhar, grelhar, refogar, etc. servir quente ou frio, salgado ou doce, como entrada ou prato principal, petiscos ou sopas, como acompanhamento para carne ou peixe. As duas guerras mundiais causaram grandes quedas no cultivo em toda a Europa, pois, apesar de conter inúmeros vitaminas e minerais, não é especialmente nutritivo (15 cal / 100 g) como pretendido, mas por sua vez considerado hoje a sua principal vantagem. Graças ao rei Luís XIV de França foi redescobrido e se tornou o artigo de luxo preferido da nobreza, passando a decorar as ceias da corte. O espargo tornou-se um símbolo de status, adoptado pela nobreza e burguesia ascendente.Durante a Idade Média foi pouco divulgado na Europa mas podiam-se ainda encontrar nas hortas dos mosteiros como planta medicinal. Os gregos apreciaram o espargo verde como delicia rara e planta medicinal. Os gregos Platão e Aristophanes, como mais tarde o general e historiador romano Catão mencionavam-no como uma “lisonja do paladar”. É do Egipto que se sabe da primeira nota segura, à 5000 anos, da sua utilização na alimentação e até como dativa nas pirâmides. A origem exacta do espargo é desconhecida. Especula-se que seja originário da Ásia Menor ou da Mesopotâmia, assim como se desconhece a trajectória percorrida pelo legume até chegar ao Egipto, à Grécia e, mais tarde, a Roma.